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A revista Dot comemora suas 10 edições e nesta festa preparamos uma matéria especial para nossos leitores. A revista passou por diferentes equipes e cada uma deixou sua marca em cada edição. Vamos relembrar quando tudo começou, de como surgiu a revista Dot e como o pessoal abraçou este projeto.  
Um dos fundadores, Valdir Brito, conta como foi a criação da revista Dot que teve início em 2011 quando a Faculdade mudou-se de prédio (antes localizada no shopping de Limeira) para o endereço atual, e foi nesta transição que tudo começou.  
A turma de Valdir estava no quinto semestre, e com a nova diretoria após o falecimento do diretor Orlando tudo parecia muito novo, foi então que a ideia da revista surgiu. Lucas, um dos participantes do grupo que faziam parte da matéria da disciplina de práticas, sugeriu criar uma revista digital. No começo a ideia da revista era informar sobre a FAAL Júnior e servia também como ponto de informação e comunicação sobre acontecimentos da faculdade e alunos. Foi nessa ideia de ponto de informação que Karine Caires, outra participante da equipe, sugeriu o nome DOT, que é um termo proveniente do inglês, significando “ponto”, a revista queria ser um ponto de referência, de informação e de interação, por isso o nome DOT. O logo foi idealizado por Henrique Leme.

O início da revista

| DEPOIMENTO 

DE VALDIR BRITO

Designer gráfico e ilustrador em Piracicaba/SP, Valdir Brito foi o primeiro gerente da revista DOT. Graças a ele e a sua equipe, a DOT nasceu, cresceu e se tornou esse projeto tão importante para quem passa por aqui. 

_ COMEÇANDO PELO COMEÇO...

A DOT surgiu na Faal Júnior, quando minha turma ingressou éramos em número maior que as turmas anteriores a nossa, então houve a necessidade de criarmos novos projetos. Esse já foi o primeiro desafio! A Faal Júnior ainda não era clara para nós, não sabíamos nem que ela exista. Então, que projeto criar? Bem, o Lucas sugeriu de criarmos esse departamento, que ficou conhecido como: departamento de revista digital. Fui indicado pra ser o gerente deste projeto pelos alunos da sala, pois na época eu era o único que tinha tido experiência com revista, por ter trabalhado 6 meses como ilustrador e auxiliar de diagramação em uma editora da minha cidade.
Era um projeto novo e tínhamos que tirar todos os “nãos” da frente. Não podíamos escrever sobre design, pois já tínhamos a Aipim, que fazia parte da disciplina de impressos e já contemplava o tema design. Nenhum de nós era um bom escritor, não tinhamos blog ou coisa assim, então: o que escrever? Foi aí que identificamos uma necessidade. Era uma nova fase da faculdade, então por que não escrevermos sobre a própria faculdade? Na época, nós achamos importante apresentar a Faal Júnior à nova faculdade.
Eu enxergo que a DOT é um projeto muito especial dentro da Faal Júnior, pois ela veio antes mesmo do Coma Design existir. Uma das maiores dificuldades para qualquer projeto da Faal Júnior era  fazer com que os projetos continuassem de uma turma para a outra. Cada turma que entrava queria criar algo novo, do zero, e isso não permitia que nenhum projeto fosse à diante.
Naquele ano, nós enxergamos que a DOT poderia se tornar no futuro uma captadora de recursos pra Faal Júnior, tanto que posteriormente ela recebeu apoio da Zupi e de lojas da região.
Por último, o fator de sucesso é o custo. A DOT, além de uma potencial captadora de recursos, teve custo zero para a Faal. Vimos que existiam muitos projetos legais sendo desenvolvidos pelas turmas anteriores, porém eles morriam quando chegavam na etapa do recurso, não se tinha dinheiro pra tirar eles do papel e aí no semestre seguinte matavam o projeto e começavam outro. 
Nossa revista era viável, pois a mão de obra é dos alunos, é acessível, pode vir a ser rentável e está destinada a um público alvo onde a cultura digital já está mais que consolidada.
Eu, como primeiro gerente e um dos fundadores da DOT, tenho muito carinho e orgulho desse projeto, mesmo depois de ter concluído a faculdade eu ainda acompanhava as gerencias posteriores a minha e sempre estive próximo. Eu curto muito a evolução que a DOT vem apresentado edição após edição. Cada gerente que entra soma as experiências anteriores e acrescenta a sua, com isso ela está sempre crescendo. Hoje ela já não segue mais o que eu pensava quando comecei o projeto, mas por outro lado, se fossemos continuar falando só da Faal, seria um projeto medíocre, então eu achei super legal essa guinada que o projeto deu.  
Eu vejo também que a DOT foi se encontrando ao logo desses anos. As duas primeiras edições ficaram meio sem identidade, ainda estávamos engatinhando. A terceira já se apoiou na Computer and arts, e ficou bem bacana, a quarta edição, já foi mais para o assunto da fotografia, tivemos um pessoal de renome apoiando a revista, mas na quinta edição eu acho que a revista “se achou”. A diagramação inspirada na revista Sorria, as ilustrações junto com o conteúdo e o belo trabalho de capa me conquistaram de cara. Daí pra frente foi só sucesso! Acho que hoje a gente olha pra DOT, e consegue ver “a DOT”. Ela já tem a sua carinha, sua personalidade, pra mim já é um projeto maduro, ela tem que voar pra longe agora.
Eu quero afirmar que vejo a DOT caso de sucesso na Faal. Ela surgiu em um momento de mudança, e de certa forma, fez parte desta mudança também. É um projeto que eu sei que é querido pela Samara e pela Adriana, e todo mundo se conecta a DOT. Quem participa da criação de uma edição não consegue mais se desligar e pra mim isso é o fator de maior sucesso do projeto, os alunos adotaram a DOT, vestem a A DOT surgiu na Faal Júnior, quando minha turma ingressou éramos em número maior que as turmas anteriores a nossa, então houve a necessidade de criarmos novos projetos. Esse já foi o primeiro desafio! A Faal Júnior ainda não era clara para nós, não sabíamos nem que ela exista. Então, que projeto criar? Bem, o Lucas sugeriu de criarmos esse departamento, que ficou conhecido como: departamento de revista digital. Fui indicado pra ser o gerente deste projeto pelos alunos da sala, pois na época eu era o único que tinha tido experiência com revista, por ter trabalhado 6 meses como ilustrador e auxiliar de diagramação em uma editora da minha cidade.Era um projeto novo e tínhamos que tirar todos os “nãos” da frente. Não podíamos escrever sobre design, pois já tínhamos a Aipim, que fazia parte da disciplina de impressos e já contemplava o tema design. Nenhum de nós era um bom escritor, não tinhamos blog ou coisa assim, então: o que escrever? Foi aí que identificamos uma necessidade. Era uma nova fase da faculdade, então por que não escrevermos sobre a própria faculdade? Na época, nós achamos importante apresentar a Faal Júnior à nova faculdade.Eu enxergo que a DOT é um projeto muito especial dentro da Faal Júnior, pois ela veio antes mesmo do Coma Design existir. Uma das maiores dificuldades para qualquer projeto da Faal Júnior era fazer com que os projetos continuassem de uma turma para a outra. Cada turma que entrava queria criar algo novo, do zero, e isso não permitia que nenhum projeto fosse à diante.Naquele ano, nós enxergamos que a DOT poderia se tornar no futuro uma captadora de recursos pra Faal Júnior, tanto que posteriormente ela recebeu apoio da Zupi e de lojas da região.Por último, o fator de sucesso é o custo. A DOT, além de uma potencial captadora de recursos, teve custo zero para a Faal. Vimos que existiam muitos projetos legais sendo desenvolvidos pelas turmas anteriores, porém eles morriam quando chegavam na etapa do recurso, não se tinha dinheiro pra tirar eles do papel e aí no semestre seguinte matavam o projeto e começavam outro. Nossa revista era viável, pois a mão de obra é dos alunos, é acessível, pode vir a ser rentável e está destinada a um público alvo onde a cultura digital já está mais que consolidada.Eu, como primeiro gerente e um dos fundadores da DOT, tenho muito carinho e orgulho desse projeto, mesmo depois de ter concluído a faculdade eu ainda acompanhava as gerencias posteriores a minha e sempre estive próximo. Eu curto muito a evolução que a DOT vem apresentado edição após edição. Cada gerente que entra soma as experiências anteriores e acrescenta a sua, com isso ela está sempre crescendo. Hoje ela já não segue mais o que eu pensava quando comecei o projeto, mas por outro lado, se fossemos continuar falando só da Faal, seria um projeto medíocre, então eu achei super legal essa guinada que o projeto deu. Eu vejo também que a DOT foi se encontrando ao logo desses anos. As duas primeiras edições ficaram meio sem identidade, ainda estávamos engatinhando. A terceira já se apoiou na Computer and arts, e ficou bem bacana, a quarta edição, já foi mais para o assunto da fotografia, tivemos um pessoal de renome apoiando a revista, mas na quinta edição eu acho que a revista “se achou”. A diagramação inspirada na revista Sorria, as ilustrações junto com o conteúdo e o belo trabalho de capa me conquistaram de cara. Daí pra frente foi só sucesso! Acho que hoje a gente olha pra DOT, e consegue ver “a DOT”. Ela já tem a sua carinha, sua personalidade, pra mim já é um projeto maduro, ela tem que voar pra longe agora.Eu quero afirmar que vejo a DOT caso de sucesso na Faal. Ela surgiu em um momento de mudança, e de certa forma, fez parte desta mudança também. É um projeto que eu sei que é querido pela Samara e pela Adriana, e todo mundo se conecta a DOT. Quem participa da criação de uma edição não consegue mais se desligar e pra mim isso é o fator de maior sucesso do projeto, os alunos adotaram a DOT, vestem a camisa mesmo e eu não vi isso acontecer com outros projetos da faculdade. Isso é um motivo de imenso orgulho.

Orientadora do Coma Design

|DEPOIMENTO DE

SAMARA TEDESCHI

Samara Tedeschi é formada em Design pela UNESP de Bauru, atualmente é doutoranda em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela UFSCar e está na FAAL desde 2010.

_ “NÃO ENTREGAR NÃO É UMA OPÇÃO”

A disciplina de Atividades Práticas é ministrada para os alunos do 5º e 6º semestre do curso de Design Gráfico e Produto da Faculdade de Administração e Artes de Limeira. Nesta disciplina há a simulação de uma agência de design, a Coma Design, na qual os alunos têm a oportunidade de vivenciar experiências práticas com o desenvolvimento de projetos, atendendo a demandas internas da faculdade e externas com clientes reais.
Na Coma Design os alunos se dividem em grupos, que chamamos de departamentos e aplicam o conhecimento que adquiriram durante os semestres anteriores da graduação. E foi assim que surgiu a revista DOT, como um dos departamentos da agência experimental, com uma proposta diferente e desafiadora: fazer design editorial sem que esta disciplina tivesse sido oferecida até o momento. Os alunos só cursam esta disciplina no 7º semestre! Mas decidi apoiar e ver aonde isso poderia parar. 
Lembro-me como se fosse hoje quando os alunos que compunham este departamento pela primeira vez propuseram desenvolver uma revista digital. Isso foi em 2011. Ainda não estava muito claro o que aconteceria e qual seria o seu foco. Na época existia a FAAL Júnior, que era a empresa júnior da FAAL, composta por alunos de todos os cursos da instituição. Naquele momento foi decidido que a revista seria a porta-voz daquela experiência de empresa júnior.
No semestre seguinte a experiência se repetiu, novos alunos foram abraçando a ideia e trazendo mais conhecimento técnico ao longo dos semestres e chegamos enfim, à 10ª edição!!!
Muitos alunos já tiveram a oportunidade de passar pela DOT e deixar sua marca, pois esta experiência é semestralmente construída e reconstruída. Hoje ela fala sobre Design sob a perspectiva do aluno de Design.
É claro que muitos erros já foram cometidos em termos de redação, diagramação, entre outros. Mas eu acho que é o momento de errar, de experimentar, porque no mercado o designer não pode errar. O mais interessante é que os alunos que já fizeram parte da DOT a acompanham e dão suas sugestões de melhorias, pois há uma preocupação com a continuidade do projeto e a qualidade que este material deve apresentar. Isso é o que me deixa feliz! Saber que é um projeto que marca a vida dos que passam pela revista e isso faz com que eles se sintam mais seguros em relação ao seu potencial.
Eu tenho orgulho de ter presenciado, orientado, compartilhado conhecimento e principalmente, de ter aprendido com os alunos que criaram e criam a DOT. E faça-se a DOT#10!

Revista DOT#10

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